Se você tem uma loja de roupas, calçados, acessórios ou qualquer outro produto e já tentou vender pela internet, com certeza já se deparou com aquelas histórias inspiradoras nas redes sociais: pessoas que começaram do zero e hoje dizem faturar milhões com sua loja virtual.
Essas histórias chamam atenção, empolgam, e por alguns minutos fazem a gente acreditar que o sucesso no e-commerce está logo ali, a poucos cliques de distância.
A verdade é que elas mostram o palco, mas escondem os bastidores.
Você começa a investir tempo e dinheiro no seu negócio, cria uma loja virtual, tenta movimentar o Instagram, faz algumas campanhas… Mas as vendas não acontecem como você esperava. E aí vem a frustração:
“Será que o problema é comigo?”
“Será que meu produto não é bom?”
“Será que vender online é só para quem tem muito dinheiro ou conhece os ‘segredos do marketing’?”
A resposta é: não, o problema não é com você.
A grande questão é que o sucesso no e-commerce não depende só de ter um bom produto ou estar presente nas redes sociais. Existem erros invisíveis que travam o crescimento da maioria das lojas. E a maioria das pessoas nem sabe que está cometendo esses erros.
Neste artigo, você vai entender:
- Por que tantas lojas virtuais fracassam, mesmo com boas intenções;
- Quais os erros mais comuns que impedem as vendas de acontecerem;
- E o mais importante: como corrigir esses erros e construir uma loja online de verdade — com base sólida, estratégia e vendas constantes.
Esse conteúdo foi feito especialmente para donas e donos de lojas que querem crescer no digital, mas estão cansados de se sentir perdidos.
Se esse é o seu caso, continue lendo. Vamos falar a verdade que ninguém te contou sobre o e-commerce.
Uma história real: o que a Flavinha da Loja Platô fez diferente
Pra ilustrar melhor tudo isso, deixa eu te contar uma história que talvez você já conheça — ou que pelo menos vai te inspirar.
A Flavinha é fundadora da Loja Platô, uma marca de moda feminina que hoje é conhecida em todo o Brasil. Nas redes sociais, ela compartilha sua trajetória empreendedora com transparência: desde os primeiros passos até o crescimento da marca.
Mas a Flavinha não nasceu pronta, e a loja dela também não.
Antes de empreender com roupas, ela vendia trufas, era sacoleira e já passou por dificuldades financeiras. Chegou a quebrar. E isso poderia ter sido o fim da história — como acontece com muitas outras mulheres que tentam empreender e acabam desistindo diante dos obstáculos.
Só que ela escolheu continuar.
Ela decidiu estudar o mercado digital, entender como as vendas realmente acontecem online, usar as redes sociais com estratégia e criar uma marca que se conecta de verdade com seu público.
A virada aconteceu quando ela parou de depender só da sorte ou do impulso. Começou a tratar sua loja como um negócio sério, fez um reposicionamento, criou uma comunidade de clientes fiéis e até lançou um curso para ajudar outras empreendedoras.
E por que essa história é importante aqui?
Porque ela mostra que o sucesso é possível — mas exige consciência, estratégia e ação.
A maioria das pessoas só vê o palco: o faturamento, o lifestyle, os números bonitos no Instagram. Mas o que realmente constrói um e-commerce de sucesso está nos bastidores: nos erros evitados, nas decisões certas, no planejamento que pouca gente fala sobre.
E é justamente sobre isso que a gente vai conversar neste artigo.
Por que algumas lojas crescem… e outras nem saem do lugar?

Depois de ver histórias como a da Flavinha, muita gente se pergunta:
“Será que isso é pra mim?”
“Será que a minha loja também pode crescer assim?”
“O que é que eu tô fazendo de errado?”
E essas são perguntas legítimas.
A verdade é que no mundo do e-commerce, a maioria das lojas não chega nem perto do sucesso.
Os dados mostram que mais de 80% das lojas online fecham antes de completar 1 ano. E isso não acontece porque os donos não têm vontade de crescer — na maioria das vezes, o que falta é clareza sobre o que precisa ser feito, e o que precisa ser evitado.
Enquanto algumas empreendedoras constroem marcas fortes, aumentam suas vendas mês após mês e criam um negócio de verdade…
Outras continuam postando sem resultado, tentando impulsionar publicação sem estratégia e vivendo na esperança de que “uma hora vai”.
A grande diferença está em algo simples, mas que pouca gente fala: a forma como essas donas de lojas encaram o digital.
- Não é má sorte.
- Não é algoritmo.
- Não é “só porque o mercado está difícil”.
É falta de visão estratégica, planejamento e conhecimento das engrenagens que fazem um e-commerce funcionar.
Se você sente que sua loja está travada, que as vendas não andam ou que você depende demais da sorte, esse artigo é pra você.
Nos próximos tópicos, vamos mergulhar nos bastidores do e-commerce e mostrar por que tantas lojas quebram — e como evitar isso.
O desafio invisível do e-commerce: o que ninguém te conta quando você começa a vender online

Quem olha de fora, acha que vender pela internet é simples.
Você cria um perfil bonito no Instagram, abre uma lojinha virtual, faz uns posts legais e pronto: começa a ganhar dinheiro enquanto dorme, certo?
Errado.
Essa é a ilusão que muitos têm ao entrar no mundo do e-commerce — e, infelizmente, é exatamente esse pensamento que leva milhares de lojas a fecharem antes mesmo de completarem um ano.
O que a maioria acredita (e que não é verdade)
O mercado está cheio de cases de sucesso: vídeos com faturamentos milionários, reels com pacotes sendo enviados aos montes, empreendedoras comemorando resultados impressionantes em pouco tempo.
Só que o que ninguém te mostra é o que tem por trás desses resultados:
- As noites mal dormidas pensando em como pagar os boletos da loja.
- Os erros cometidos por falta de experiência ou informação.
- A quantidade de tempo investido estudando, testando e ajustando estratégia.
- E, principalmente, os fracassos anteriores que foram necessários até dar certo.
Isso tudo costuma ficar de fora das redes sociais.
E o problema é que quem está começando olha só a parte bonita — e acredita que o sucesso é automático, quase como mágica.
Mas a realidade é bem diferente
De acordo com dados do setor, mais de 8 a cada 10 lojas online não sobrevivem ao primeiro ano. E isso acontece por diversos motivos:
- Falta de planejamento.
- Ausência de estratégia.
- Má gestão do dinheiro.
- Expectativas irreais.
- E, principalmente, desconhecimento sobre como o digital realmente funciona.
No mundo físico, por exemplo, um bom ponto comercial pode garantir fluxo de clientes.
Mas no digital, não existe vitrine se você não souber como atrair pessoas pra ela.
E aí está o erro: muita gente cria a loja, mas não entende que, na internet, você precisa aprender a gerar tráfego, se posicionar, comunicar sua proposta de valor, construir relacionamento com o público e vender de forma estratégica.
As armadilhas invisíveis que pegam muita gente de surpresa
Quando você começa a vender online, ninguém te avisa que:
- Postar produto no Instagram não significa que alguém vai comprar.
- “Impulsionar” uma publicação sem segmentar bem pode ser jogar dinheiro fora.
- Ter um site bonito não garante conversão se ele for lento ou confuso.
- Fazer promoções demais pode desvalorizar sua marca e atrair só caçadores de desconto.
- E que, no fim das contas, quem não entende de números está sempre tomando decisões no escuro.
Essas são as pequenas armadilhas que derrubam negócios promissores antes mesmo que eles tenham chance de crescer.
O que você precisa entender agora
Se você quer mesmo que sua loja tenha sucesso no digital, precisa deixar de lado as ilusões e encarar a realidade com mais estratégia.
Não basta apenas “fazer o que todo mundo está fazendo”.
É preciso entender o que faz uma loja vender — e o que faz ela quebrar.
E é exatamente isso que vamos te mostrar a partir do próximo tópico: quais são os erros mais comuns que impedem o crescimento de uma loja online — e que você precisa evitar a todo custo.
Por que tantos e-commerces fracassam (e ninguém fala sobre isso)

Agora que você já entendeu que o sucesso no e-commerce não vem de mágica nem de atalhos, chegou a hora de encarar uma verdade dura, mas necessária:
a maioria das lojas virtuais fecha antes mesmo de completar um ano.
E o motivo nem sempre é falta de produto bom, esforço ou vontade de crescer. Na maior parte das vezes, o problema está em erros invisíveis — falhas que muitos lojistas nem percebem que estão cometendo, mas que sabotam o negócio aos poucos, até ele travar de vez.
Se você sente que está se esforçando, mas mesmo assim:
- As vendas não saem do lugar;
- Os anúncios não trazem resultado;
- Os seguidores não viram clientes;
- E a sensação é de estar sempre apagando incêndio…
Então provavelmente você está cometendo (ou já cometeu) alguns dos erros que vamos mostrar a seguir.
Não se preocupe: este não é um artigo para te apontar o dedo, mas sim para te dar clareza.
Porque só quando a gente entende o que está errado, é que consegue corrigir e mudar o rumo da história.
Nos próximos tópicos, você vai ver quais são os erros mais comuns que levam uma loja ao fracasso — e como evitá-los, de forma simples e direta, mesmo que você não tenha conhecimento técnico em marketing digital.
Erro 1: Não conhecer os números do próprio negócio

Imagine dirigir um carro à noite, com os faróis apagados, sem saber a direção, a velocidade ou quanto combustível você ainda tem. Parece impossível, certo?
Pois é exatamente assim que muitos lojistas estão tocando suas lojas virtuais.
Um dos erros mais comuns — e perigosos — é não saber os principais números do próprio e-commerce. E não estamos falando de planilhas complexas ou ferramentas caras. Estamos falando do básico:
- Qual é o seu ticket médio?
Quanto, em média, cada cliente gasta na sua loja? - Qual é a sua taxa de conversão?
De cada 100 pessoas que entram na sua loja, quantas realmente compram? - Qual o custo por sessão no seu site?
Quanto você paga, em média, para que uma pessoa acesse sua loja? - Qual a taxa de abandono de carrinho ou de quebra no pagamento?
As pessoas chegam até o final da compra, mas desistem? Por quê?
Essas perguntas parecem simples, mas a maioria das donas de loja não sabe responder com segurança. E quando você não sabe onde está, não tem como traçar um caminho até onde quer chegar.
Por que isso acontece?
Porque muitos lojistas ainda encaram o marketing como um “tiro no escuro”.
Impulsionam publicações no Instagram, contratam um tráfego pago básico ou até criam um site bonito, mas sem um plano claro e sem acompanhar resultados reais.
O problema é que sem dados, você não toma decisões — você apenas torce para dar certo.
O que isso causa na prática?
- Você acha que está vendendo mal por causa do preço… quando o problema é o tráfego errado.
- Você acredita que seu produto não tem saída… mas na verdade seu checkout está espantando os clientes.
- Você culpa o tráfego pago… mas nunca analisou se a página realmente converte.
Como corrigir esse erro?
Você não precisa virar uma analista de dados. Mas precisa, sim, acompanhar as métricas básicas do seu negócio. Aqui vai um passo a passo simples:
- Instale o Google Analytics no seu site.
Ele é gratuito e te dá informações preciosas sobre acessos, comportamento dos visitantes, tempo de permanência e conversão. - Peça para o seu gestor de tráfego (ou quem cuida disso) te mostrar relatórios claros.
Não aceite respostas vagas. Você precisa entender os resultados. - Anote suas vendas, visitas e investimentos toda semana.
Pode ser em um caderno, no Notion, numa planilha simples. O importante é acompanhar. - Estabeleça metas baseadas nos números.
Exemplo: se você quer faturar R$ 10.000 no mês, e seu ticket médio é R$ 100, precisa de 100 pedidos. Aí é só pensar: quanto tráfego você precisa para conseguir isso com a sua taxa de conversão atual?
Quando você passa a olhar os números, enxerga o que está funcionando e o que precisa melhorar. E aí, o crescimento deixa de ser sorte e vira estratégia.
Erro 2: Apostar tudo no botão “Impulsionar” ou fazer tráfego sem estratégia

Muita gente acha que vender pela internet é só “colocar dinheiro no botão impulsionar” do Instagram ou Facebook e esperar as vendas acontecerem. Mas a verdade é:
Impulsionar publicação não é o mesmo que fazer tráfego pago.
E sair impulsionando sem estratégia é como jogar dinheiro pela janela.
Por que isso acontece?
Porque o botão “Impulsionar” é fácil, rápido e dá a falsa sensação de que você está anunciando de verdade.
Mas o que a maioria não sabe é que esse botão é feito justamente para quem não entende de anúncios, e por isso, limita suas opções:
- Você não consegue escolher o objetivo da campanha corretamente (ex: vendas, tráfego, engajamento).
- Não consegue testar públicos diferentes com clareza.
- Não tem controle sobre criativos, métricas ou otimização.
- E o pior: não anuncia direto para pessoas com mais chances de comprar, como quem já visitou seu site, viu seus produtos ou abandonou o carrinho.
O que isso causa na prática?
- Suas campanhas viram um tiro no escuro.
- Você alcança pessoas que só curtem, comentam e não compram.
- Gasta dinheiro sem saber o que deu certo e o que não funcionou.
- Acha que “tráfego pago não funciona”… mas na verdade, você nunca usou da forma certa.
Vamos a um exemplo real:
Imagine que você tem uma loja de moda feminina. Você impulsiona uma foto de um vestido que vende bem na loja física.
A publicação bomba: recebe 300 curtidas, 15 comentários e 50 compartilhamentos.
Mas… nenhuma venda.
Você acha que a campanha foi um sucesso porque teve muito engajamento, mas engajamento não paga boleto. Venda sim.
E quando você vai ver os dados (se é que consegue ver), nota que a maioria das pessoas que viram o anúncio nem estava interessada em comprar — eram curiosos, seguidores de outros perfis, ou gente de cidades onde você nem entrega.
Como corrigir esse erro?
A solução não é parar de anunciar, e sim começar a anunciar com estratégia.
Aqui vai um passo a passo simples:
- Pare de impulsionar postagens direto no Instagram.
Comece a usar o Gerenciador de Anúncios do Meta, onde é possível criar campanhas realmente voltadas para conversão, com segmentação mais inteligente. - Defina objetivos claros.
Você quer mais visitas no site? Quer gerar vendas? Fazer remarketing? Cada tipo de campanha tem um formato certo — e o botão “Impulsionar” não te dá essa escolha. - Use públicos estratégicos.
Anuncie para quem já interagiu com você, visitou seu site, adicionou produtos ao carrinho ou comprou nos últimos 30 dias. - Acompanhe os resultados reais.
Curtidas e comentários não são métrica de sucesso. O que importa são as conversões, o custo por venda, o retorno sobre o investimento (ROAS). - Tenha um plano de testes.
Teste criativos, ofertas, formatos e públicos diferentes para entender o que funciona melhor — e invista só no que dá resultado.
Tráfego pago é poderoso, mas só funciona de verdade quando você tem estratégia, estrutura e acompanhamento.
Se você só impulsiona, está brincando de anunciar. Quando entender e aplicar da forma certa, verá que pode escalar seu negócio com segurança.
Erro 3: Ter uma loja online lenta, confusa ou que não passa confiança

Você já entrou em um site que demorava pra carregar, onde era difícil achar o que você queria, ou que parecia “amador”?
Provavelmente, você saiu rapidinho — sem comprar nada.
O mesmo acontece com sua loja se ela não oferece uma experiência de compra clara, rápida e confiável.
Por que isso acontece?
Muitos lojistas acreditam que basta “ter um site no ar” e colocar os produtos. Mas não se dão conta de que, na internet, seu site é sua vitrine, sua loja física e seu vendedor — tudo ao mesmo tempo.
Se a loja for:
- lenta pra carregar,
- difícil de navegar,
- mal organizada,
- com fotos ruins ou descrições confusas,
- ou parecer “duvidosa”…
…a cliente simplesmente sai e compra de outra loja — às vezes até com o mesmo produto que você vende.
Sinais de que sua loja está afastando compradores:
- O site demora mais de 3 segundos pra carregar.
- O menu é confuso ou não mostra bem as categorias.
- Não tem filtros (tamanho, cor, preço).
- O botão de comprar não se destaca.
- Os produtos não têm descrição clara ou fotos de qualidade.
- A loja não tem informações básicas (prazo de entrega, política de trocas, formas de pagamento).
- A URL não é personalizada (ex: sualoja.com.br).
- O domínio ainda é gratuito (ex: “minhaloja.nuvemshop.com.br”).
E talvez o mais importante:
- Não transmite segurança.
Se o cliente sente que “algo está estranho”, ele não vai se arriscar — especialmente em uma primeira compra.
Como isso impacta as vendas?
De forma direta. Um site mal estruturado derruba sua taxa de conversão, ou seja, o número de pessoas que compram em relação às que visitam.
Você pode até ter bons produtos, investir em tráfego pago e atrair visitantes — mas se o site espanta as pessoas, todo esse esforço (e dinheiro) vai pro ralo.
O que fazer para corrigir isso?
Aqui vão ações práticas que qualquer lojista pode aplicar:
- Otimize a velocidade da loja.
Use ferramentas como PageSpeed Insights para identificar o que está deixando o site lento. - Escolha um tema limpo e intuitivo.
Evite poluição visual. Os melhores sites têm design simples, com foco no produto e no botão de compra. - Organize as categorias de forma lógica.
Pense como sua cliente pensa. Ela quer encontrar rapidamente o que procura — não perder tempo “caçando”. - Use fotos profissionais (ou o mais próximo disso).
Iluminação, fundo neutro e imagens que mostrem os detalhes fazem toda a diferença. - Descreva os produtos com clareza.
Fale sobre material, medidas, caimento, instruções de uso ou lavagem. Quanto mais informações, menos dúvidas — e menos desistências. - Deixe o botão de compra visível e claro.
Nada de esconder o carrinho ou deixar o cliente confuso sobre como finalizar a compra. - Transmita segurança.
Adicione selos, depoimentos, informações de contato, política de trocas e o famoso “https” no domínio.
E se possível, use um domínio próprio. Isso passa mais profissionalismo e confiança.
Se sua loja for difícil de usar ou parecer insegura, as pessoas simplesmente não vão comprar — por melhor que seja o produto.
Corrigir isso não exige ser um expert em tecnologia. Basta enxergar sua loja com os olhos do cliente e fazer ajustes simples, que transformam o resultado.
Erro 4: Não ter uma identidade de marca forte e posicionamento claro

Imagine duas lojas vendendo a mesma blusa.
Uma delas posta qualquer foto, com legenda tipo “Linda blusinha. Corre e garanta a sua 😍”.
A outra apresenta a peça com uma identidade visual marcante, comunica pra quem é aquele estilo, usa uma linguagem alinhada com o público, e ainda reforça o valor da peça com argumentos certeiros.
Qual das duas você acha que vai vender mais?
O erro aqui não é o produto. É a falta de posicionamento e identidade da marca.
O que isso significa?
Identidade de marca não é só ter um logo bonito.
É ter um conjunto de elementos visuais e verbais que mostram quem você é, pra quem você vende e por que sua loja é diferente das outras.
Já o posicionamento é a clareza sobre:
- Quem é seu público-alvo;
- Qual dor ou desejo você resolve;
- E como você se comunica com esse público de forma única.
Por que isso faz tanta diferença?
Porque na internet, as pessoas são bombardeadas de lojas o tempo todo.
Se a sua marca não tem uma personalidade clara e marcante, ela vira “mais uma” no meio da multidão.
É a identidade e o posicionamento que fazem sua cliente pensar:
“Essa loja é a minha cara. É exatamente pra mim!”
Exemplos práticos:
- Uma loja que vende moda evangélica jovem pode usar uma identidade leve, elegante e moderna — com mensagens que reforcem autoestima, propósito e bom gosto.
- Já uma marca de moda urbana cristã masculina, pode apostar em visuais fortes, tons escuros, linguagem direta e estilo streetwear com mensagens de fé.
Cada escolha visual, cada texto, cada cor — tudo comunica algo.
Se você não escolhe o que comunicar, o público interpreta como quiser — ou simplesmente ignora.
Sinais de que sua loja não tem identidade forte:
- Seu feed parece “genérico” e sem padrão.
- As cores mudam o tempo todo.
- As fotos dos produtos não seguem um estilo definido.
- A legenda das postagens poderia ser usada por qualquer loja.
- Você não sabe dizer claramente quem é seu público e o que ele valoriza.
- Sua cliente não lembra da sua marca depois de sair do Instagram.
Como corrigir isso?
Aqui vão alguns passos práticos:
- Defina seu público com clareza.
Não tente vender pra “todo mundo”. Pense: quem é sua cliente ideal? Qual idade, estilo, valores, problemas, desejos? - Escolha um posicionamento.
Você quer ser vista como moderna? Tradicional? Popular? Exclusiva? Barata? Premium? Escolha e seja coerente com isso em toda a comunicação. - Crie uma identidade visual consistente.
Escolha cores, fontes, estilo de fotos e elementos gráficos que reflitam sua marca. E mantenha esse padrão em todos os posts. - Tenha uma voz de marca.
Como sua loja fala? Usa emojis? Fala como amiga? É mais direta? É inspiradora? Escolha um tom e mantenha. - Conte histórias.
Marcas fortes não vendem só produtos. Elas criam conexão. Fale da sua história, dos bastidores, do propósito da loja, dos valores por trás de cada peça.
Se sua marca não é clara, forte e memorável, ela vira só mais uma no meio do Instagram. Já quando você tem posicionamento e identidade bem definidos, as pessoas reconhecem, lembram e confiam — e isso gera vendas.
Erro 5: Depender apenas do Instagram pra vender

O Instagram pode ser um ótimo canal de vendas.
Mas ele não pode ser o único.
Quando sua loja depende exclusivamente do Instagram, você está construindo seu negócio em um terreno alugado. A qualquer momento, o alcance pode cair, sua conta pode ser bloqueada, o algoritmo pode mudar — e suas vendas desaparecem de um dia pro outro.
E o pior: isso acontece com frequência.
Por que depender só do Instagram é perigoso?
- Você não tem controle.
O Instagram decide se entrega seu conteúdo ou não. Se o engajamento cair, suas vendas caem também — mesmo que você esteja fazendo tudo certo. - Concorrência é enorme.
Toda loja está no Instagram. Isso significa que a briga por atenção é constante e desgastante. - Você fica refém de um único canal.
Se a conta for derrubada, hackeada ou travada (como já aconteceu com muitas lojas), você perde todo contato com seus clientes. - O público não vê todas as suas postagens.
Mesmo seus seguidores não veem tudo que você publica. Ou seja, você pode ter 10 mil seguidores e alcançar só 300 pessoas.
E o que fazer então?
Você precisa de uma estrutura de vendas de verdade. Isso inclui:
1. Ter uma loja virtual ou catálogo estruturado
Um site bem feito permite que seus clientes vejam todos os produtos, filtrem por categoria, escolham variações e comprem com facilidade — sem depender de DMs, prints ou conversas manuais.
Mesmo que você ainda não tenha um site, comece com um catálogo organizado no WhatsApp ou um link com as coleções separadas. Isso já mostra profissionalismo e facilita a compra.
2. Usar tráfego pago pra atrair novos clientes todos os dias
Com anúncios bem feitos, você não precisa esperar que o Instagram entregue seus posts. Você paga pra aparecer exatamente pra quem tem interesse nos seus produtos.
Assim, você não depende do “humor” do algoritmo.
Você cria sua própria demanda.
3. Capturar e manter o contato com quem te segue
Salve os contatos dos seus clientes, incentive o cadastro por WhatsApp, e-mail ou até Telegram. Crie uma base própria de clientes e leads.
Dessa forma, mesmo se o Instagram der problema, você tem uma lista de pessoas reais que já conhecem sua loja.
4. Aproveitar outros canais além do Instagram
- WhatsApp (com listas de transmissão e atendimento organizado)
- Pinterest (excelente pra nichos como moda, beleza e decoração)
- TikTok (crescendo cada vez mais, com alto alcance)
- Google (pra quem busca o que você vende)
Você não precisa estar em todos os lugares ao mesmo tempo, mas precisa sair da dependência de um único canal.
O Instagram é uma vitrine poderosa, mas não pode ser sua única fonte de vendas.
Construa uma estrutura real de vendas, com site, tráfego, lista de contatos e base própria.
Assim, sua loja deixa de ser um perfil nas redes sociais… e vira um negócio de verdade.
Erro 6: Não investir em tráfego pago do jeito certo

Investir em tráfego pago é uma das formas mais eficazes de impulsionar as vendas de uma loja online. Mas, como muitos lojistas descobrem da maneira mais difícil, não basta apenas “colocar dinheiro” em anúncios e esperar que as vendas apareçam.
O tráfego pago, quando feito da maneira certa, é um dos maiores motores de crescimento no e-commerce. Mas o grande erro é tratar o investimento como uma aposta cega, sem análise estratégica. Isso pode levar a grandes perdas de dinheiro e pouco ou nenhum retorno.
Por que esse erro acontece?
- Falta de planejamento e objetivo claro
Muitos lojistas começam a fazer anúncios porque ouviram falar que “tráfego pago funciona”, mas não sabem o que realmente querem alcançar com a campanha. O resultado é que o anúncio acaba sem foco, e o orçamento é gasto sem que se consiga gerar vendas. - Escolha de campanhas sem segmentação adequada
Muitas lojas não sabem para quem estão realmente vendendo. Ao invés de segmentar bem os anúncios, elas optam por um público amplo, o que dilui o impacto da campanha e diminui as chances de conversão. - Acreditar que é uma solução imediata
O tráfego pago não é uma solução mágica. Ele precisa de tempo, teste e ajustes. É preciso entender quais anúncios geram resultados e continuar otimizando as campanhas para obter melhores resultados.
O que é necessário para investir no tráfego pago de forma eficaz?
1. Ter um objetivo claro para cada campanha
Antes de criar qualquer anúncio, você precisa saber exatamente o que quer alcançar: vender um produto específico, aumentar o tráfego no site, coletar leads ou promover um lançamento. Cada objetivo exige uma abordagem diferente.
Exemplo:
- Se o objetivo é vender um produto, o foco deve ser em conversões.
- Se é aumentar o reconhecimento da marca, a campanha deve ser focada em engajamento e alcance.
2. Segmentar corretamente o público
Você precisa entender profundamente quem é o seu cliente ideal. Isso vai além da faixa etária e localização. Pergunte-se:
- Quais são os interesses e comportamentos do seu público?
- O que eles compram e por que compram?
- Como eles se comportam nas redes sociais?
A segmentação correta vai te ajudar a alcançar as pessoas certas, em vez de desperdiçar seu orçamento com pessoas que não têm interesse no seu produto.
3. Testar, analisar e otimizar
O tráfego pago não é uma estratégia que funciona do dia para a noite. O segredo está na otimização constante. Você precisa:
- Testar diferentes criativos (imagens, vídeos, textos);
- Testar diferentes públicos (faixas etárias, interesses, comportamentos);
- Medir métricas como taxa de conversão, custo por aquisição (CPA), retorno sobre o investimento (ROI).
Com essas informações, você vai saber o que funciona e o que precisa ser ajustado.
4. Aproveitar o remarketing
Uma das grandes vantagens do tráfego pago é a possibilidade de fazer remarketing, ou seja, direcionar anúncios para pessoas que já interagiram com a sua loja, mas não finalizaram a compra. O remarketing tem uma taxa de conversão muito mais alta, porque já há um certo nível de interesse no produto.
Além disso, o remarketing te ajuda a manter sua marca na mente do cliente. Ao mostrar o produto repetidamente, o cliente pode se lembrar de finalizar a compra ou tomar uma decisão de compra mais rapidamente.
5. Atenção ao orçamento e à escalabilidade
Não adianta colocar um orçamento pequeno e esperar que os resultados sejam proporcionais. Tráfego pago precisa de um orçamento consistente e escalável. Comece com um valor que você pode sustentar, mas à medida que começa a ver resultados positivos, escalone seus investimentos.
Investir em tráfego pago pode transformar seu e-commerce, mas não é só jogar dinheiro em anúncios esperando o milagre acontecer. É preciso ter um objetivo claro, segmentar corretamente o público, testar e otimizar constantemente, aproveitar o remarketing e escalar o orçamento com inteligência.
Quando você aprende a fazer tráfego pago da maneira certa, ele se torna uma das principais fontes de vendas do seu e-commerce.
Erro 7: Não construir uma base de dados própria

No começo de uma loja online, é comum depender apenas do Instagram, do WhatsApp e dos anúncios para gerar vendas. E embora essas ferramentas sejam ótimas, elas não garantem que você terá controle sobre sua audiência no longo prazo.
É aí que entra um erro muito comum — não construir uma base de dados própria, com contatos reais de clientes e interessados. Isso faz com que você fique refém dos algoritmos, das plataformas e do tráfego pago.
O que é “base de dados própria”?
É um conjunto de informações que você coleta e armazena de forma organizada sobre seus clientes e potenciais clientes. Os dados mais comuns são:
- Nome
- Telefone (ou WhatsApp)
- Produtos que compraram ou demonstraram interesse
- Data da última compra
- Valor gasto
Essa base é um ativo valioso do seu negócio. Ao contrário de seguidores nas redes sociais ou visitantes pagos via anúncio, ela é sua. E ninguém pode tirar isso de você.
Por que não ter essa base é um problema?
- Você depende sempre de anúncios para vender
Se não tem uma base de contatos, toda vez que quiser vender precisa investir em tráfego. Isso torna o crescimento mais caro e mais lento.
Já quem tem uma lista própria, consegue gerar vendas com campanhas no WhatsApp, e-mail ou SMS — com custo muito menor. - Você perde vendas de quem já te conhece
Muita gente entra no seu site ou perfil, vê os produtos, mas não compra de imediato. Se você não tem uma forma de manter contato com essa pessoa, perde a chance de vender no futuro. - Você não cria relacionamento com o cliente
Quando você constrói uma base de dados e usa bem, consegue manter o cliente por perto, fidelizar, gerar novas compras e até transformar ele em alguém que indica sua loja para outras pessoas.
Como começar a construir sua base de dados?
1. Ofereça algo em troca do contato
As pessoas raramente deixam seus dados sem motivo. Por isso, ofereça algo de valor em troca, como:
- Um cupom de desconto;
- Acesso antecipado a novidades;
- Um presente na primeira compra;
- Participação em sorteios.
Exemplo:
“Cadastre-se e receba 10% de desconto na sua primeira compra.”
2. Use formulários simples e objetivos
Não peça muitos dados de uma vez. Comece com o básico: nome e WhatsApp ou e-mail. Quanto mais simples, maior a chance da pessoa preencher.
Esses formulários podem estar:
- No seu site;
- Na bio do Instagram;
- Em uma landing page dos seus anúncios;
- No checkout do carrinho;
- No atendimento via WhatsApp.
3. Organize sua base em uma planilha ou ferramenta
Não adianta só coletar — é preciso organizar bem essa base. Você pode usar:
- Planilhas no Google Sheets;
- Ferramentas de CRM (como RD Station, Hubspot ou até versões gratuitas);
- Sistemas de automação de WhatsApp ou e-mail marketing.
Com isso, você começa a ter visão sobre quem são seus clientes e pode fazer campanhas mais inteligentes e personalizadas.
4. Use sua base com inteligência
Não basta coletar contatos e deixar parados. Use sua base para:
- Enviar promoções exclusivas;
- Avisar sobre lançamentos;
- Reengajar quem não compra há muito tempo;
- Criar públicos semelhantes (lookalike) nos anúncios.
Isso vai tornar sua comunicação mais eficiente, mais barata e mais próxima do cliente.
Não construir sua própria base de contatos é como vender num terreno alugado. Você pode até ter resultado, mas nunca vai ter controle de verdade.
Quem constrói uma base sólida pode vender com ou sem anúncio, se relaciona melhor com o cliente e prepara o negócio para crescer de forma sustentável.
Erro 8: Não analisar os números da loja

Imagine dirigir um carro sem olhar o painel. Você não sabe a velocidade, não sabe se tem combustível, nem se está esquentando o motor.
É assim que muitos donos de loja online conduzem seu negócio: no escuro.
Eles vendem, postam, anunciam… mas não acompanham os números que realmente importam. E aí, quando percebem, estão gastando mais do que ganham, ou deixando dinheiro na mesa sem saber.
Por que isso acontece?
A maioria dos lojistas começa com muita vontade, mas pouca orientação. Acham que analisar números é coisa de empresa grande, ou de quem tem equipe. Mas a verdade é:
Se você não acompanha seus dados, você não tem um negócio. Você tem um palpite.
Quais são os principais números que você precisa acompanhar?
Mesmo que você ainda esteja no começo, existem alguns dados básicos que todo lojista online precisa acompanhar semanalmente ou mensalmente:
1. Faturamento
É quanto entrou de dinheiro total nas vendas.
Exemplo: Você vendeu R$ 2.500 no mês.
2. Custo de mercadoria vendida (CMV)
É o quanto você gastou para comprar os produtos que vendeu.
Exemplo: Se os produtos que você vendeu custaram R$ 1.200, esse é o seu CMV.
3. Lucro bruto
É o faturamento menos o custo dos produtos.
Exemplo: R$ 2.500 – R$ 1.200 = R$ 1.300 de lucro bruto.
4. Despesas fixas e variáveis
Inclui tudo que você paga além dos produtos:
- Frete
- Embalagem
- Plataforma
- Anúncios
- Pró-labore
- Luz, internet (se for loja física também)
5. Lucro líquido
É o que realmente sobrou no final.
Se depois de pagar todos os custos e despesas, sobraram R$ 300, esse é o seu lucro líquido.
6. Ticket médio
É o valor médio que cada cliente gasta na sua loja.
Fórmula: Faturamento ÷ número de pedidos.
Se você faturou R$ 2.500 em 50 pedidos, seu ticket médio é R$ 50.
7. CAC – Custo de aquisição de cliente
É quanto você gastou para conquistar cada novo cliente.
Fórmula: Valor investido em anúncios ÷ número de novos clientes.
8. Taxa de conversão
É o percentual de pessoas que acessaram sua loja e realmente compraram.
Fórmula: (Número de vendas ÷ número de visitas no site) x 100
Se 1.000 pessoas visitaram seu site e 30 compraram, sua taxa de conversão é 3%.
E o que fazer com esses dados?
- Tomar decisões mais inteligentes.
Se seu ticket médio está baixo, talvez precise criar kits ou promoções progressivas.
Se o CAC está muito alto, talvez os anúncios não estejam sendo bem segmentados. - Ajustar sua operação.
Entender onde está gastando demais ou onde pode melhorar para aumentar o lucro. - Evitar surpresas no final do mês.
Quando você controla os números, evita ficar no vermelho sem perceber. - Planejar o crescimento com mais segurança.
Crescer vendendo errado é perigoso. Crescer com base em dados é saudável.
“Mas eu sou péssima com planilhas…”
Tudo bem. Você não precisa de uma super planilha ou de um sistema caro. O importante é começar simples, com uma planilha básica no Google ou no Excel, onde você preenche:
- Data da venda
- Produto vendido
- Valor recebido
- Custo do produto
- Canal de venda (Instagram, WhatsApp, Site…)
Se puder, peça ajuda de alguém da família ou contrate uma consultoria rápida.
O mais importante é não continuar vendendo no escuro.
Quem não analisa seus números, vive apagando incêndio.
Já quem acompanha os dados, enxerga oportunidades, corrige erros rápido e cresce com mais segurança.
Não é sobre ser bom de matemática, é sobre ter clareza. E clareza traz lucro.
Erro 9: Ignorar o pós-venda e a fidelização

Você já ouviu a frase:
“É mais barato vender de novo para um cliente antigo do que conquistar um novo”?
Ela não é apenas uma frase bonita — é uma verdade que pode mudar os resultados da sua loja.
A maioria dos lojistas corre atrás de novos seguidores, novos cliques, novos pedidos… mas se esquece de quem já comprou. Resultado?
Deixam de ganhar dinheiro mais fácil, com menos esforço e mais lucro.
Por que esse erro acontece?
Porque a energia do empreendedor geralmente está voltada para “atrair”.
Mas vender bem não é só atrair: é manter o relacionamento com quem já comprou.
Muita gente acha que o cliente vai lembrar da loja sozinho, ou que, se ele gostou, vai voltar.
Mas isso raramente acontece se você não cultivar esse vínculo.
O que é o pós-venda?
É tudo aquilo que acontece depois que o cliente finaliza a compra:
- Enviar a confirmação do pedido
- Informar sobre o envio
- Acompanhar a entrega
- Saber se deu tudo certo
- Agradecer pela compra
- Pedir feedback
- Estar disponível se ele tiver qualquer problema
Parece detalhe? Mas isso faz TODA a diferença para o cliente se sentir bem tratado — e querer comprar de novo.
E o que é fidelização?
É transformar o cliente em alguém que compra mais de uma vez, que lembra da sua marca, e que indica você para outras pessoas.
Fidelizar é criar uma base sólida que sustenta seu faturamento com estabilidade, sem depender só de anúncios ou promoções.
Como aplicar um bom pós-venda na sua loja?
- Tenha um padrão de atendimento após a compra
Crie mensagens automáticas ou manuais para:- Agradecer
- Confirmar envio
- Informar prazos
- Pedir feedback
- Ofereça suporte fácil e rápido
Deixe claro onde o cliente pode falar com você se tiver dúvidas ou problemas. - Entregue mais do que o cliente espera
Pode ser uma embalagem bonita, um mimo, um bilhetinho personalizado.
Isso marca a experiência e aumenta a chance dele lembrar de você.
Como fidelizar seus clientes na prática?
- Crie promoções para quem já comprou
- Cupom de desconto exclusivo
- Lançamento antecipado
- Brinde na próxima compra
- Mantenha contato pelo WhatsApp ou e-mail
- Mas com moderação! Envie ofertas relevantes, novidades e conteúdos úteis.
- Mas com moderação! Envie ofertas relevantes, novidades e conteúdos úteis.
- Peça depoimentos e use nas redes
Isso reforça a confiança de quem ainda não comprou e faz o cliente fidelizado se sentir valorizado. - Crie um programa de fidelidade (mesmo simples)
- A cada 5 compras, ganhe um brinde
- Indique e ganhe um cupom
O que você ganha ao fidelizar?
- Mais lucro por pedido (já que não precisa investir de novo em tráfego para aquele cliente)
- Mais estabilidade no faturamento
- Mais autoridade no mercado
- Mais indicações e vendas orgânicas
O pós-venda e a fidelização são a base para crescer de forma sustentável.
Se você só pensa em atrair, está deixando uma mina de ouro passar despercebida: seus próprios clientes.
Lembre-se: quem já comprou, já confia em você. Só falta um motivo para comprar de novo.
Erro 10: Desistir cedo demais

Quantas vezes você já pensou:
“Isso aqui não está dando certo… acho que esse negócio não é pra mim”?
Se você já teve essa dúvida, saiba que você não está sozinho(a).
Muitos lojistas desistem antes do tempo. E o problema não é que o negócio não funciona…
É que ele ainda não teve tempo de funcionar.
Por que esse erro é tão comum?
Porque o empreendedor digital está exposto a muitas promessas:
- “Ganhe 10 mil em 30 dias”
- “Loja automática que vende sozinha”
- “Aprenda a vender no piloto automático”
E quando a realidade bate — com poucos pedidos, dúvidas, e desafios — vem a frustração.
O que muitos não percebem é que o início é difícil mesmo. E isso é normal.
Crescimento exige fase de plantio
Imagine um agricultor: ele planta, rega, cuida… e espera o tempo da colheita.
No e-commerce é igual. Você:
- Cria a loja
- Ajusta o atendimento
- Testa anúncios
- Melhora os criativos
- Aprende com os erros
E aos poucos começa a colher resultados.
Quem desiste cedo demais interrompe esse ciclo bem na hora que o negócio começaria a crescer.
Como saber se é hora de insistir ou ajustar?
📌 Você deve insistir quando:
- Está aprendendo e aplicando (mesmo errando no início)
- Já fez suas primeiras vendas (mesmo que poucas)
- Sabe que ainda não testou o suficiente
📌 Você deve ajustar quando:
- Está meses sem nenhuma venda
- Ninguém responde suas mensagens ou anúncios
- Não consegue entender para quem está vendendo
Percebe a diferença? Ajustar é uma coisa. Desistir de tudo cedo demais é outra.
Dicas para quem está perto de desistir:
- Reduza a comparação
Você não precisa vender igual à loja que mostra resultados no Instagram.
Compare sua jornada com você mesmo(a) há 1 mês. Está melhor? Siga. - Busque ajuda e orientação
Mentoria, conteúdos confiáveis, agências sérias… sozinha a caminhada é mais longa. - Celebre pequenas vitórias
Uma venda, um comentário, um elogio, um resultado de anúncio melhor — tudo conta! - Pense no longo prazo
Lembre-se: loja não é rifa. É empresa.
E toda empresa leva tempo, estratégia e persistência pra crescer.
A maioria dos e-commerces não fracassa por falta de potencial.
Eles fracassam porque os donos desistem antes da hora.
Você pode estar a 1 ajuste de começar a ter resultados — mas só vai descobrir se continuar tentando com estratégia.
Conclusão: Você não precisa acertar tudo, mas precisa agir com consciência
Se você chegou até aqui, já está à frente da maioria.
Porque enquanto muitos estão procurando uma fórmula mágica pra vender online, você está fazendo o que realmente dá resultado: aprendendo, refletindo e buscando evoluir.
Relembrando os 10 erros que impedem sua loja de crescer:
- Não conhecer o seu público
- Querer vender pra todo mundo
- Confiar apenas nas postagens orgânicas
- Não saber criar uma oferta de verdade
- Focar só em curtidas e seguidores
- Negligenciar a experiência de compra
- Depender só de promoções e sorteios
- Não fazer anúncios pagos da forma certa
- Achar que vender pela internet é rápido e fácil
- Desistir cedo demais
Agora você tem clareza sobre cada um desses pontos.
E a partir disso, pode tomar decisões mais conscientes.
E o que fazer agora?
👉 Escolha um erro que você está cometendo e comece a corrigir hoje.
Você não precisa resolver tudo de uma vez.
Mas precisa começar.
Talvez seja entender melhor o seu público, repensar sua oferta, ou aprender a anunciar do jeito certo.
O mais importante é agir.
Lembre-se:
A internet tem espaço pra todo mundo, mas só se destacam os que tratam sua loja como um negócio de verdade.
Negócio exige estrutura, estratégia, paciência e constância.
E se você seguir nessa direção, errando menos e aprendendo mais, os resultados vão vir.
✨ Uma mensagem final:
Você não precisa de sorte. Precisa de clareza.
Você não precisa esperar o momento perfeito. Precisa começar com o que tem.
Você não precisa fazer tudo sozinho(a). Precisa de direção.
E se esse artigo te ajudou, salva, compartilha ou manda pra aquela amiga que também quer crescer com a loja dela.
Vamos fazer esse conhecimento chegar em quem precisa! 💛